Um pouco de poesia


Um pouco de Poesia

Você pode dizer, poesia não tem nada a ver com Stick, com animações o e nem com informatica, mais essas são artes (menos a informatica), por isso eu estarei postando toda semana um poesia uma frase, espero agradar vocês, pois sou novo nisso, e por isso, a maioria não são minhas!

Depressão.(Thiago Luis)

Escuridão,
A onde está a felicidade?
 É tudo poluição,
Onde esta a amizade?

É só tempestade,
Como se o sol more-se,
Pura infelicidade,
Dignidade perde-se,

A água evaporou,
Agora é só fogo,
Em cinzas a esperança transformou,
E o doce não supera o amargo

Tempestade de areia,
Vulcão em erupção,
Mas apenas creia,
Que haverá regeneração.


FASES

Eu lembro que via,

sentado no acostamento da rodovia,
as rodas dos caminhões
que giravam
como as vidas
em torno de suas cargas.

Agora me sento

no banco quebrado da praça,
observando os rostos das pessoas
em suas caminhadas
matinais,
dóceis animais
de carga.

Os mesmos rostos,

repetitivos,
mas por mim esquecidos,
são como novos,
nunca os vi.

Vejo o jornal de hoje,

amanhã o verei como de ontem,
e digo: - Já o li.
Há uma notícia de um homem que foge,
uma foto com a cara do infeliz,
feliz.

Eu me encorajo

e acho
que ainda posso andar sozinho.
Perco-me no caminho
por desistir de encontrá-lo.

Quase que perco a fala

pelo tanto que perguntei.
Quem tem boca
chega em casa,
sem saliva, mas cheguei.

Na lua enfim espiei

que quatro fases havia,
se havia São Jorge,
não sei,
que era cheia eu sabia.

Na cidade ajunta gente.

No campo há junta de bois.
Parece que a lua nasceu no campo
e foi pra cidade depois.

Assim como a lua

também temos fases.
Somos minguantes, crescentes.
Quando novos, cheios de nós.
Em quartos, somos dois.
Quatro pontos sei que havia.
O meu pai me dizia que eram cardeais.
Cardeais eram homens da igreja,
dizia minha mãe.
Quem dá mais?
Leiloou suas virgens.

De brincar, ir à escola,

de namorar e casar,
sentar no canto da sala
e ver o tempo passar,
são muitos dias,
mas passam tão depressa
que não é preciso pressa.

Talvez a lembrança

seja a maior companheira,
a cada dia traz de volta o dia-a-dia
que ficou para trás na poeira,
ou talvez não seja.
A lembrança nos persegue sem pudor,
é tortura permanente na saudade.

Da distante idade

que eu tinha
a idade que no instante tenho,
há um imenso espaço de vida,
há um pequeno espaço de tempo.
Viver nunca é demais.

Os cenários

acompanham o calendário.
Vejo do berço
os desenhos na parede,
no meu quarto de solteiro
vejo formas nuas,
dessa cama de casal
só fotos suas.
Olhando o punho dessa rede
eu balanço nossas recordações.

Numa massa inconsistente

as emoções moldam minha face,
e no espelho da vida
meu olhar se expressa diferente. 
Minhas fases se revelam
em face ao olhar
alheio.

Última fase.

Descanse em paz.
O nome por completo,
aqui jaz,
João Felinto Neto. 





Fases (Thiago Luis)

Os homens são criaturas de fases,
Alegres, triste, confusas, longas ou breves,
Em todo mundo é igual, mas todo mundo é diferente,
Vê se da para entender está gente!

Quando bebe é muita linda,
Todo mundo elogia,
E o mundo gira e gira em volta dela

E o bebe cresce,
Vira criança bagunceira, desordeira,
Que só sabe pedir.

Mas a criança vira adolescente,
Confusão, solidão, irritação,
Que fase difícil, insuportável, deplorável,
Mais mágica, no primeiro amor.

Adolescência não é eterna,
Logo vem a juventude,
Rebeldia, ironia, ingratidão, insatisfação,

E a fase mais esperada chega,
Ser adulto, ser responsável,
Ser casado, ser empregado,
Numa burocracia, num sistema,
E você rema e rema contra a maré
E do lugar você não sai,
Pois você não tem chances de crescer em seu emprego,
E você rala, rala, rala,
E quando você esta velho,
Você começa a ganhar bem.

A fase idosa é a menos esperada,
Você esta velho,
Você colheu os frutos do seu pai,
Plantou os seus,
E seus filhos os estão colhendo,
E você só espera,
Se encontrar com seu Deus


CARBONO


No carbono eu vejo

o avesso
d’aquilo que escrevo.
Assim não me esqueço
dos versos que fiz.
E no inverso,
eu leio a mim
no carbono que diz:
És um traçado
em forma espiral
num universo
de linhas elípticas;
és imortal
no natural
carbono da vida.





DAMA NEGRA


Eu sempre fui levado a temê-la, 

dama negra,
meu fim,
minha alma presa
na profunda escuridão.
Um dia por acaso a encontrei,
a vi sem disfarce,
hei-me a mais bela face,
tão próxima,
que aos seus lábios me entreguei.
À morte eu amei,
um bom tempo fui amado.
Mas de alguma forma eu deixei aquela cama,
havia saído do coma 
onde estava aprisionado.
Mas à bela dama negra eu jamais esquecerei. 

COQUETEL DE SENTIMENTOS.

Alegria, raiva, nervosismo, paranoia

Esse coquetel de sentimentos,
me atacam a beira da meia noite,
E em todos os momentos,
em que eu penso em ti,

Que eu faço para afasta-los?

que eu faço para destruí-los?
Sento que eu não te mereço,
e que tenho que repreende-los.
(Thiago Luis)


Vida


A vida não é um conto de fadas,
Que tem um final feliz,
Para sua cabeça apontada sempre tem facas,
Por que o ´´ eu `` é maior que o ´´ você ``,
É o que no jornal pode-se Lê.

Felicidade não é eterna,
Nem os sofrimentos,
Sempre Tem uma luz,
Nem que seja de uma lanterna,
Que afasta os lamentos,
Ele pode até ser materna ou fraterna.

A vida é um labirinto,
Cheio de desafios,
Onde se perder é fácil,
Em caminhos com lindos ladrilhos,
E as vezes o caminho estreito parece ruim,
Mais é o melhor de todos,
Ás vezes você fica atolado em caminhos difíceis de sair,
Caminhos cheios de lodo,
Mais tudo leva a duas saídas.

Enfim, a vida é complicada,
Nem mil exemplos,
Nem o esquema mais simplificado,
Nem duzentos versos,
Podem explicar a vida e seus difíceis laços.

(Thiago Luis)



O Deus que habita em mim
(Elias Akhenaton)

O Deus que habita minh’alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as esperanças e a Fé
Para um novo dia...

Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...

Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...

O Deus que habita minh’alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...

Vem do lindo azul do mar,
De toda à natureza,
Das matas verdes e igarapés,
Cachoeiras e do lindo
Canto dos passarinhos
Como o canto do rouxinol e
Do bem-te-vi...
Vem dos Salmos de Davi....

O Deus que habita minh’alma
É o Deus do Amor, da mística rubra flor,
Do peregrino e trepidante beija-flor,
Dos nobres sentimentos
E enlevados pensamentos...

Vem da chuva que faz brotar...
Vem do místico arco-íris
Com suas cores sutis...
Vem da melodia
Da inspirada poesia...

Enfim, o Deus que habita em mim
É o mesmo que está em toda parte,
Em tudo e em todos,
No meu e no teu coração,
Somos filhos da mesma criação,
Do mesmo Pai Criador,
Portanto, somos todos Irmãos,
Filhos do Amor!




FASES


Eu lembro que via,

sentado no acostamento da rodovia,
as rodas dos caminhões
que giravam
como as vidas
em torno de suas cargas.

Agora me sento

no banco quebrado da praça,
observando os rostos das pessoas
em suas caminhadas
matinais,
dóceis animais
de carga.

Os mesmos rostos,

repetitivos,
mas por mim esquecidos,
são como novos,
nunca os vi.

Vejo o jornal de hoje,

amanhã o verei como de ontem,
e digo: - Já o li.
Há uma notícia de um homem que foge,
uma foto com a cara do infeliz,
feliz.

Eu me encorajo

e acho
que ainda posso andar sozinho.
Perco-me no caminho
por desistir de encontrá-lo.

Quase que perco a fala

pelo tanto que perguntei.
Quem tem boca
chega em casa,
sem saliva, mas cheguei.

Na lua enfim espiei

que quatro fases havia,
se havia São Jorge,
não sei,
que era cheia eu sabia.

Na cidade ajunta gente.

No campo há junta de bois.
Parece que a lua nasceu no campo
e foi pra cidade depois.

Assim como a lua

também temos fases.
Somos minguantes, crescentes.
Quando novos, cheios de nós.
Em quartos, somos dois.
Quatro pontos sei que havia.
O meu pai me dizia que eram cardeais.
Cardeais eram homens da igreja,
dizia minha mãe.
Quem dá mais?
Leiloou suas virgens.

De brincar, ir à escola,

de namorar e casar,
sentar no canto da sala
e ver o tempo passar,
são muitos dias,
mas passam tão depressa
que não é preciso pressa.

Talvez a lembrança

seja a maior companheira,
a cada dia traz de volta o dia-a-dia
que ficou para trás na poeira,
ou talvez não seja.
A lembrança nos persegue sem pudor,
é tortura permanente na saudade.

Da distante idade

que eu tinha
a idade que no instante tenho,
há um imenso espaço de vida,
há um pequeno espaço de tempo.
Viver nunca é demais.

Os cenários

acompanham o calendário.
Vejo do berço
os desenhos na parede,
no meu quarto de solteiro
vejo formas nuas,
dessa cama de casal
só fotos suas.
Olhando o punho dessa rede
eu balanço nossas recordações.

Numa massa inconsistente

as emoções moldam minha face,
e no espelho da vida
meu olhar se expressa diferente. 
Minhas fases se revelam
em face ao olhar
alheio.

Última fase.

Descanse em paz.
O nome por completo,
aqui jaz,
João Felinto Neto. 

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